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BRASIL

Demitido ou desligado?

Demitido, desligado, contrato encerrado e projeto finalizado. Algumas palavras soam mais fortes enquanto outras suavizam a dura realidade: Você está desempregado. Sem renda e sem receita, algumas vezes com uma boa reserva, mas na maioria das vezes com pouco capital sobrando e com um alto padrão de vida para manter. Filhos na escola, inumerável lista de contas para pagar, e toda esta dura realidade que muitos brasileiros já viveram e que alguns estão vivendo pela primeira vez. Porém dessa vez existe um complicador: você está não está sozinho nesta jornada, uma vez que está competindo com gente muito boa. Existem muitos profissionais altamente qualificados com mestrado, MBA, inglês, francês e espanhol, com experiência em grandes multinacionais, na mesma situação que a sua. E agora? Por um lado, é bom para levantar a moral e a autoestima já que você olha para o entorno e vê gente capacitada na mesma situação que a sua, porém a contrapartida é competir com postulantes muito, mas muito bem preparados e sedentos para voltar ao mercado. A primeira dica (e espero que óbvia para maioria) é fechar torneiras: Não só maneirar em restaurantes caros e na compra de supérfluos como fechar contas pequenas que somam no fim do mês, como o seu pacote com todos os jogos do campeonato até mesmo a conta do Spotfy premium, por exemplo. Neste caso vale mais a pena investir em uma conta mais parruda do Linkedin, ferramenta primordial para quem quer ativar e construir network profissional em alto nível (já fica aqui a dica número 2). Agora vamos entrar no seu novo trabalho, que deve ser justamente “procurar trabalho”. E aqui resiliência é uma habilidade primordial. Está preparado para ouvir “não”? Te garanto que é melhor do que ficar sem resposta ansioso para saber alguma notícia. Qual o problema dos brasileiros em dar um feedback negativo e dizer que contrataram outra pessoa? E quanto mais “nãos” menor a autoestima, e por consequência menor a confiança para enfrentar as tantas entrevistas que estão por vir. Qual a resposta certa para a famosa pergunta em relação a sua expectativa salarial? Se jogar muito alto pode ficar fora da faixa salarial oferecida e logo fora do processo, e se jogar baixo pode parecer que está se desvalorizando. Por que saiu do último emprego? Demitido, desligado ou contrato encerrado – qual palavra usar? Não é fácil! Não é fácil para ninguém. Que tal empreender? Mas na crise? E abrir uma franquia? Virar consultor? Sair do país? Como é mesmo o processo para tirar visto? Tenho certeza que se você passa ou passou por este delicado momento sabe do que eu estou falando. Mas nem tudo está perdido. Parece que a economia está voltando a andar. Aquele headhunter que nunca ligava voltar a ligar. Seu antigo chefe mudou e quer te levar para a empresa nova… E quando você menos esperava está de volta ao escritório, provavelmente ganhando um pouco menos, mas com um bom pacote de benefícios. Agora é voltar a rotina de reclamar da longa jornada, do trânsito da volta e também daquela sua contraparte querendo puxar seu tapete. Domingo voltou a ser um dia triste e a música do Fantástico voltou a trazer calafrios anunciando a chegada de segunda-feira. Ufa, que alívio! E se esse momento estiver demorando mais que o esperado para chegar? O que fazer para se diferenciar de outros profissionais tão qualificados? Como fazer para o headhunter receber e ler o seu currículo, e o principal de tudo, te ligar agendando para uma entrevista? Como justificar menos de um ano naquela empresa e outras curtas passagens ao longo da carreira? E o inglês? Avançado para entender e ler e básico para falar não vai colar com o recrutador. Uma ajuda profissional feita por gente que viveu muitos anos o outro lado da mesa pode ser interessante nesse momento. Já ouviu falar de outplacement? William Monteath é Managing Director da DNA Outplacement no Brasil e ex-headhunter com 10 anos de experiência em mercado brasileiro e latino americano. Para contato: williammonteath@dnaoutplacement.com.br /www.dnaoutplacement.com.br

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Os últimos serão os primeiros? Conheçam o caso de Carlos.

Pessoal, gostaria de dividir uma experiência interessante da minha época de recrutador. Em 2009, em meu segundo ano como recrutador de uma multinacional, estava trabalhando uma posição de Diretor Financeiro para uma empresa nacional de médio porte. Já tinha o que os hunters chamam de “short-list”, ou seja, depois de falar com aproximadamente 80 profissionais por telefone, e destes ter entrevistado 25 pessoalmente, cheguei aos 5 que encontrei mais aderentes ao perfil da empresa. Estava preparando o material para poder enviar no dia seguinte todos os currículos e as informações coletadas dos cinco finalistas. Durante o momento em que eu estava finalizando o meu trabalho, recebi a ligação de um candidato que havia postulado para a vaga e que nem sequer havia sido considerado para uma chamada telefônica, pois sua experiência nos últimos 15 anos haviam sido fora do Brasil e meu cliente buscava alguém com experiência em empresas nacionais de porte entre pequeno e médio. Gentilmente lhe expliquei os motivos para o qual não poderia considerá-lo no processo e ele me pediu que assim mesmo o considerasse para pelo menos uma entrevista mesmo que proativa para futuras oportunidades. Como eu estava bem atarefado, lhe pedi que enviasse novamente seu material e que no momento oportuno agendaria a entrevista proativa em uma data mais conveniente (típico dos recrutadores, não?). No dia seguinte recebi novamente a sua ligação perguntando sobre a data e posterguei a agenda um pouco mais. E nisso o processo de Diretor Financeiro começou a andar… Em dois dias recebi novamente a ligação do insistente candidato que me explicou de forma direta os motivos pelo qual eu o deveria entrevistar. Era final do expediente de trabalho, quando então decidi acabar com aquilo e marcar uma entrevista para o dia seguinte. No final da tarde do dia posterior, chega então meu candidato, quem vou chamar de Carlos. Carlos chegou 5 minutos antes, trouxe um currículo impresso, e embora não tenha me impressionado nos primeiros 2 minutos, quando começou a me contar sua história de vida fez com que uma entrevista que em média dura 45 minutos passasse para 2 horas (e que por sinal passaram voando). Contou detalhes de turn around em diferentes países e também deu exemplos concretos de liderança que me fizeram inclusive levar como ensinamentos para minha carreira. No dia seguinte pela manhã a primeira coisa que eu fiz foi ligar para a gerente de RH e contar sobre o Carlos e explicar em detalhes o porquê da necessidade de entrevista-lo mesmo não sendo aderente ao perfil do job description. A gerente me pediu que esperasse o feedback dos primeiros candidatos e eu fui insistente: falei que entrevistei a todos e na minha visão ele poderia ser a melhor solução para os problemas que a empresa estava enfrentando. O fim da história vocês já devem estar imaginando, correto? Sim, Carlos foi contrato, segue até hoje na empresa, tem um excelente pacote financeiro, é considerado um funcionário chave e passou de meu candidato para cliente e depois amigo. Pontos para refletirmos: Como um candidato que nem sequer era considerado para uma pré-entrevista telefônica ultrapassou todos e cruzou a linha de chegada em primeiro lugar? Até que ponto o candidato deve ser insistente com o headhunter? Qual a real influência do hunter como decision maker no processo de seleção do seu cliente? Por que muitas vezes as soft skills e o desempenho na entrevista são mais importantes que qualidades técnicas na hora da tomada de decisão? Quem precisar de mais dicas e informações de como chegar em primeiro, estou disponível no email williammonteath@dnaoutplacement.com.br e recomendo também o site da DNA www.dnaoutplacement.com.br   William Monteath é Diretor DNA Outplacement Brasil  

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O Novo Curriculum Vitae

Começo uma sessão de outplacement sobre CV sempre com a mesma pegunta: ” quando estou trabalhando em hunting e preciso encontrar um candidato para um cliente, quanto tempo você acha que eu levo avaliando um CV, para saber se ele é ou não um bom candidato para uma posição?!?” A reposta normalmente é cheia de consideração, já que uma pessoa pode levar horas para montar seu CV e isso representa sua vida; é um fato, mas encontrar o profissional ideal também é a vida do recrutador e os melhores trabalham de forma pragmática. A resposta? De 8 a 12 segundos. Recebo, em média, 350 Cvs por posição, sendo que a maior parte não apresenta sequer 20% dos requisitos exigidos pela vaga. Assim, perder muito tempo lendo um CV, como nestes casos,  seria antiproducente. Numa segunda peneira, sobram aproximadamente 80 CVs, levo mais 30 segundos para chegar a uma definição  se vou ou não para um call. Portanto, um bom CV é aquele que mostra de forma rápida e precisa as informações que o selecionador busca. Se elas esttão ali, muito bem, informação adicional pode ajudar; se não estão, nenhuma informação adicional fará muita diferença. O mundo atual é rápido e competitivo e esta dinâmica também é realidade ao buscar trabalho; fica a dica: vá direto ao ponto, o resto você conta na entrevista. Murilo Arruda é CEO da DNA Outplacemente para América Latina

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El outplacement comienza a madurar en Chile

Más que indemnizar al momento de despedir, varias empresas en Chile se preocupan por reinsertar laboralmente a sus trabajadores desvinculados. Se trata del outplacement, una práctica que tras ser instaurada tímidamente hace 20 años en el país, creció un 30% en el último año. ¿Las razones? La desaceleración económica y las conductas socialmente responsables de las empresas. De hecho, el outplacement local es uno de los más avanzados a nivel regional, seguido por Perú, que recién ha incorporado el proceso. “Cuando lo introduje en Chile en 1996, me gané un premio internacional por haber conseguido en un año la meta de clientes, obtenida por países más desarrollados en cuatro y cinco años”, reconoce Janet Spröhnle, directora ejecutiva de People & Partners. Luego de debutar como un ejercicio de las multinacionacionales, hoy son las empresas locales quienes más adquieren este servicio. Así lo demuestra el estudio del headhunter People & Partners, donde el 60% de sus clientes corresponde a firmas chilenas y el 40%, a compañías extranjeras. Los sectores retail, financiero, energía, automotor e industrial son algunos de los principales demandantes del outplacement en el país, en un mercado que espera la llegada de otros actores. “Estamos haciendo todo lo posible para que esta práctica siga expandiéndose en todos los niveles, como por ejemplo en la administración pública, donde hemos tenido pocos clientes, así como también en las FFAA. Y en las empresas medianas y más chicas, porque lo peor que le puede pasar a un país es aumentar su desempleo”, estima Spröhnle. Demora Pese a que casi el 100% de los profesionales que cursan un outplacement consiguen un nuevo empleo (ver gráfico), la mayoría demora en hacerlo. Para Germán Picó, director ejecutivo de DNA Outplacement, este período de tiempo ha aumentado un 20% en los últimos años. “Debido al estado económico actual, hoy es más lento encontrar trabajo que hace un año y medio atrás. Si antes las recolocaciones demoraban sólo cinco meses, hoy no bajan de los siete meses”, indica Picó. Según cifras de People & Partners, en 2014 el 78% de los 230 altos ejecutivos egresados de su outplacement tardó seis meses en encontrar un nuevo empleo. Inferior a lo registrado en 2012, cuando un 83% ya estaba reubicado al mismo periodo. A su vez, la mayoría de los reinsertados laboralmente el año pasado, demoraron 4,6 meses promedio en hacerlo, tiempo que superó la espera de los profesionales mayores de 45 y 55 años, que no tardaron más de 4,3 meses. “En épocas de contracción o donde el mercado esta más complicado, se privilegian ejecutivos con mayor experiencia o con más batallas en el cuerpo. En otros períodos de expansión y crecimiento, se valora ejecutivos más jóvenes con más dinamismo. Hay muchos factores importantes”, dice Janet Spröhnle. Al mismo tiempo, el estudio revela una evolución en las capacidades académicas de los altos ejecutivos que han cursado su outplacement. En el 2000 la mayoría de éstos no tenía diplomados (incluso algunos sin título universitario). Hoy, el 95% cuenta con título, diplomado y magíster. Emprendedores Si bien, gran parte de los egresados de los diferentes outplacement ofrecidos por el mercado local se recolocan en otra empresa, en el último año varios optaron por la independencia. Por ejemplo, el 14% de los reubicados por People & Partners en 2014 emprendió. Cifra superior al 11% y 7% registrado en 2013 y 2012 respectivamente. Para Spröhnle, esta variable se debe a las facilidades que existen hoy para emprender y a la desaceleración económica, que dificulta encontrar nuevos puestos de trabajo. Pero, el outplacement seguirá creciendo. Magdalena Scepanovic, jefe del Área Desarrollo de Carrera de Mandomedio, prevé un aumento en la incorporación de este sistema para 2015. Similar a lo que pasó el año pasado, frente a las proyecciones económicas ajustadas a la baja. “Hace cinco años, este procedimiento estaba orientado a los altos ejecutivos, pero cada día el mercado se ha ido abriendo hacia los mandos medios donde una desvinculación profesional tiene un fuerte impacto motivacional al interior de la empresa”, aclara.

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